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Osteomielite e infecções ortopédicas

Infecções ortopédicas podem ser muito graves. As bactérias causadoras de doenças, vírus e parasitas que entram no corpo e destruir o tecido saudável, se multiplicar e se espalhar pelo sangue. Infecção inicial na pele e outros tecidos moles podem levar à infecção dos ossos (osteomielite) e nas articulações (artrite séptica).  Sem tratamento imediato, as infecções ortopédicas podem se tornar crônicas. Assim, mesmo um pequeno arranhão na ponta do dedo tem o potencial de progredir para uma infecção mais séria causando danos permanentes Nos dias atuais com um diagnóstico precoce, antibioticoterapia adequada e intervenção cirúrgica quando necessário podem curar a maioria das infecções e evitar problemas permanentes. Prevenção da infecções Ósseas Para controlar a propagação de infecções em hospitais, os médicos e enfermeiros usam luvas e vestidos e lavam as mãos com frequência . Lavar as mãos é a principal maneira de evitar infecções em casa ou no ambiente hospitalar Para evita

14 dicas pra evitar lesões nos esportes

O verão está chegando e todos querem entram em forma: dietas e exercícios ficam em alta nessa época do ano. Quais os Riscos de praticar exercícios sem um treino adequado? Praticar esportes intensamente sem um treinamento adequado é um risco, Tanto do ponto de vista cardiovascular como ortopédico. Quais os principais riscos de praticar exercício intenso esporadicamente ? Praticar esportes nos finais de semana tem várias motivações, uma delas é emagrecer. Se estamos acima do peso naturalmente sobrecarregamos as articulações, ossos, tendões e ligamentos dos membros inferiores. Ao realizarmos uma grande quantidade de atividades físicas num pequeno intervalo de tempo corremos um risco maior de lesões. Podem surgir lesões musculares e até mesmo fraturas de estresse. Existem outros riscos? Sim, alguns estudos mostram uma maior incidência de lesões e acidentes em atletas de final de semana comparados com atletas que realizam atividade ao longo da semana. Uma das explica

Raquitismo

Embora considerada uma doença do passado, o raquitismo não foi eliminada no mundo e parece estar ficando cada vez mais comum.  Raquitismo é uma doença óssea que ocorre em crianças e provoca ossos fracos, pernas arqueadas além de outras deformidades ósseas. As crianças com raquitismo não obtém quantidade suficiente de cálcio, fósforo ou vitamina D.  Todas são importantes para o crescimento dos ossos saudáveis.  Quando essas deficiências ocorrem nos adultos surge a osteomalácia. Em algumas crianças, o raquitismo é uma doença hereditária. O raquitismo hereditário requer cuidado médico muito especializado e não será abordado nesse artigo., Esse artigo se concentra no raquitismo nutricional causado pela baixa exposição ao sol e/ou baixa ingesta de vitamina D e cálcio. Quem está em risco de desenvolver raquitismo? De modo resumido quem tem baixa exposição ao Sol e baixa ingestão de cálcio e fósforo. Risco logo ao Nascer. O leite materno contém pouca vitamina D, o raquitismo é

Qual o melhor horário para tomar Sol?

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Somente ocorre a produção de vitamina D quando o Sol incide diretamente sobre a pele nua, não coberta com roupas e sem bloqueadores solares.  Por que precisamos tomar Sol? As evidências sugerem que a vitamina D  module direta ou indiretamente cerca de 3% do genoma humano. Essa informação vai muito além  do papel clássico na regulação do metabolismo do cálcio e da saúde óssea. O DNA é o código que armazena todas as informações dos seres vivos e fica dentro do núcleo das células.  O hormônio vitamina D é responsável pela transcrição de DNA em RNA.  Para ler as informações genéticas dentro do DNA precisamos decodificar e transcreve-las no RNA.  A transcrição ocorre de modo correto na presença de níveis adequados Vitamina D, ou seja, sem uma exposição adequada ao Sol não conseguimos decodificar adequadamente o nosso DNA e isso pode levar a várias doenças. Quais as principais funções da Vitamina D no organismo? A vitamina D participa do controle de funções essenciais à manuten

Estenose de Canal Lombar

Estenose lombar da coluna vertebral Anatomia da coluna vertebral Descrição da estenose de canal lombar Causas da Estenose de canal lombar Sintomas da Estenose de Canal Lombar Exame Médico na Estenose de Canal Lombar Tratamento da Estenose de Canal Lombar Novas opções cirúrgicas Quase todo mundo vai sentir dor lombar em algum momento da vidas Uma causa comum de dor lombar é a estenose espinal lombar. À medida que envelhecemos, ocorrem mudanças nas vértebras. Ocorre um desgaste normal  como consequencia do envelhecimento. Esse desgaste pode levar ao estreitamento do canal vertebral. Esta condição é chamada de estenose espinal ou estenose de canal lombar pois comumente na região lombar.   Anatomia Compreender a  coluna e como ela funciona pode ajudar  a entender melhor a estenose espinal. A coluna é composta de ossos pequenos, chamados vértebras, que são empilhados uma em cima da outra. Músculos, ligamentos, nervos, e os discos intervertebrais são peças complementares da col

Osteomalácia e Osteoporose

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O que é a Osteomalácia? A Osteomalácia é a deficiência de mineralização óssea causada pela carência de vitamina D. A carência de vitamin a D provoca uma deficiência na mineralização da matriz osteóide do osso cortical e também do osso trabecular com acúmulo do tecido osteóide pouco mineralizado. O osso fica mole e mais frágil. Portanto a osteomalácia é uma deficiência de mineralização do osso. 1) O que é osteoporose ? R. A Osteoporose é a perda da massa óssea ( perda do cálcio pelo osso) , porém além da perda do cálcio pelo osso também sobre uma transformação estrutural. Essas alterações deixam o osso mais fraco. Esse osso frágil pode sofrer fraturas com pequenos traumas ou até mesmo fraturas espontâneas. As paredes do osso ficam mais finas e a distância entre as trabéculas ósseas aumenta, pense num queijo Minas que se transforma num queijo Suíço.  Qual a diferença entre a osteoporose e a osteomalácia? Na osteoporose a mineralização do osso é normal porém a estrutura do oss

Fratura por Estresse - Patogênese, Tratamento e Prevenção

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A fratura por estresse é a lesão causada por sobrecarga mecânica comumente vista em atletas e recrutas militares. É também conhecida como fratura oculta, pois na maioria dos casos ela não aparece no exame de Raio X simples. A patogênese da fratura de estresse é multifatorial e envolve tensões sub máximas repetidas sobre o osso; esse mecanismo cíclico é conhecido como fator extrínseco. Porém, a fratura de estresse também pode ser precipitada por fatores biológicos metabólicos e nutricionais conhecidos como fatores intrínsecos. A apresentação clássica da fratura de estresse é a seguinte: um paciente com dor de início insidioso, essa dor aumenta com a atividade física e a medida que o tempo passa a atleta precisa fazer menos atividade para provocar a dor. A relação entre o aumento da carga ou da intensidade da atividade é frequentemente encontrada como a gênese da patologia.  O suspeita clínico é muito importante e a confirmação diagnóstica é feita através de exames de imagem p

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Dr MARCOS BRITTO DA SILVA - Médico Ortopedista
Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, Brazil
- Médico Ortopedista Especialista em Traumatologia e Medicina Esportiva - Chefe do Serviço de Ortopedia e Traumatologia do Hospital Pró-Cardíaco - ex Presidente da SBOT RJ - Professor Convidado da Faculdade de Medicina da Universidade Federal do Rio de Janeiro - Membro Sociedade Brasileira de Medicina do Exercício e do Esporte - Médico do HUCFF-UFRJ, - International Member American Academy of Orthopaedic Surgeons - Membro da Câmara Técnica de Ortopedia e Traumatologia do CREMERJ, - Especialista em Cirurgia do Membro Superior pela Clinique Juvenet - Paris, - Professor da pós Graduação em Medicina do Instituto Carlos Chagas, - Professor Coordenador da Liga de Ortopedia e Medicina Esportiva dos alunos de Medicina da UFRJ, - Membro Titular da SBOT - ( Sociedade Brasileira de Ortopedia e Traumatologia), - Membro Titular da SBTO - ( Sociedade Brasileira de Trauma Ortopédico), - Mestre em Medicina pela Faculdade de Medicina da UFRJ - Internacional Member AO ALUMNI - Internacional Member: The Fédération Internationale de Médecine du Sport,(FIMS) - Membro do Comitê de ètica em Pesquisa HUCFF-UFRJ.

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