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Mostrando postagens de agosto, 2012

Bursite Trocantérica

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Descrição da Bursite do Quadril Sintomas da Bursite no Quadril Fatores de Risco para a  Bursite do Quadril Diagnóstico da Bursite do Quadril Tratamento da Bursite do Quadril Reabilitação pós Bursite no Quadril Prevenção da Bursite do Quadril Descrição da Bursite do Quadril A bursite do quadril é causada por uma inflamação da bursa trocanteriana, uma pequena bolsa gelatinosa que geralmente contém uma pequena quantidade de líquido. Bursas estão localizados por todo o corpo, sobretudo em torno do ombro, cotovelo, quadril, joelho e calcanhar. Eles agem como almofadas entre os ossos e os tecidos que recobrem os tendões, e ajudam a reduzir a fricção entre os músculos e os ossos. Ela é conhecida como bursite trocantérica ou bursite trocanteriana. Relação da bursa trocantérica, banda iliotibial e o trocânter maior. Trocanter Maior A protuberância óssea na região lateral do quadril é chamado o trocânter maior. O trocanter maior é o ponto de fixação para

Tendinite Calcárea 2

Como foi a descoberta da tendinite calcárea? Duplay 1872 - descreveu a patologia Painter 1907 - imagens radiológicas - calcificação na bursa. Codman 1909 - achados cirúrgicos, calcificação abaixo da bursa - dentro do tendão classificou como uma doença degenerativa Wrede 1912 - descreveu a histologia da calcificação no tendão Qual a Incidência de tendinite calcárea? Boswort 1941 - realizou exame de RX nos 2 ombros de 6061 funcionários de escritório todos assintomáticos 2,7% de incidência em assintomáticos. 6,8% em pacientes sintomáticos *. 19,8% na faixa etária 31 a 40 anos *. * Welfling et alli, Rev. Rheum. 325-334, 1965. Qual a localização das calcificações? Qualquer tendão do manguito rotador pode ser acometido. Supraespinhoso é o mais acometido (50 a 80% dos casos) Idade: 4 década nas mulheres e 5 década nos homens (discreta incidência maior em mulheres ) Qual a classificação em relação ao tamanho da calcificação? Tamanho: < 5 mm 5 a 15 mm. > 15

Tratamento Individualizado para Osteoporose

Uso dos Marcadores Ósseos como auxiliar no tratamento da Osteoporose A osteoporose não é a mesma em todas os pacientes, existem diferenças entre homens e mulheres e também em relação ao modo como ocorre a osteoporose. A osteoporose é o enfraquecimento ósseo que ocorre por uma alteração no metabolismo do osso e que leva a uma mudança na micro estrutura do osso e o trona mais fraco. O osso é uma estrutura vida, esta continuamento formando osso e reabsorvendo osso. Portando a osteoporose pode ocorrer tanto por um aumento do mecanismo de reabsorção óssea como por uma diminuição da formação de osso novo. Como avaliar o tipo de osteoporose? Através do exame de densitometria e em alguns casos pedimos também os marcadores ósseos. São três exames que avaliam a formação óssea: dosagem da fosfatase alcalina óssea, osteocalcina e o P1NP (  pró-peptídeo  aminoterminal do  pró-colágeno tipo I  ) e o CTx avalia a reabsorção óssea. Analisando esses marcadores pode

Vitamina D Níveis Séricos e Saúde Óssea

O nível  ideal de vitamina D, deve ser medido através dos níveis séricos de 25-hidroxivitamina D [25 (OH) D], porém os valores de referencia ainda são controversos. Alguns indivíduos estão em risco de  deficiência subclínica de vitamina D, com dosagens de 25 (OH) D, entre 25 e 75 nmol / L, ( 20-30 mg/l)  e 80-100% de toda a população Americana e Européia pode exibir níveis inadequados de 25 (OH) D no soro dependendo da latitude, sazonalidade, período do dia que toma Sol, quantidade de roupa usada quando se expõe ao Sol e do uso de filtros Solares. Prefiro que os meus paciente em tratamento fiquem acima de 100 nmol/l ( aproximadamente 40 mg/l) A manifestação clínica da extrema deficiência de vitamina D é o raquitismo e osteomalácia, que são são raros, porém a deficiência subclínica é extremamente frequente, inclusive no Brasil. Os níveis de 25 (OH) D ≥ 50 nmol / L são necessários para a saúde musculoesquelética ótima. No entanto, os níveis de 25 (OH) D acima de 75 nmol / L podem ser

Marcadores Ósseos

As Doenças ósseas alteram o padrão de produção dos marcadores bioquímicos, que são substâncias usadas para medir a atividade óssea.  Doenças que levam à osteopenia tendem a aumentar a relação entre os marcadores de reabsorção óssea e os de formação do osso, como parece ser o caso da osteoporose . Em condições de doença como a osteopetrose com grande formação de osso espera-se um incremento maior dos marcadores de formação pois é uma doença formadora de osso.  Os marcadores de formação óssea atualmente em uso refletem a atividade osteoblástica em diferentes estágios de diferenciação deste tipo celular.  Durante a formação do osso, a produção da matriz colágena ocorre antes da mineralização, ou seja primeiro o organismo faz a forma depois deposita o concreto. A fase de produção de matriz colágena ( fase em que o organismo esta fazendo a forma) coincide com uma maior produção de fosfatase alcalina , enquanto a mineralização ( colocação do concreto) coincide com uma maior prod

Lesões SLAP no Ombro

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O que é a Lesão SLAP ? A grafia correta é SLAP, e não islape, islapi ou eslape. O nome Slap vem de Superior Lesion Anterior to Posterior, na verdade é um acrônimo desses termos em inglês que significam lesão do lábio glenoidal ( labro ou Labrum pela nomina antiga) que ocorre de anterior para posterior. A lesão labral ocorre na região do lábio glenoidal na base da inserção do tendão do cabo longo do bíceps braquial. As lesões Slap são sempre cirúrgicas? Não, somente as lesões sintomáticas, inclusive alguns cirurgiões nos Estados Unidos relataram um aparente aumento das cirurgias para SLAP entre os novos cirurgiões que estariam indicando e operando mais casos de SLAP que cirurgiões mais experientes  Stephen C. Weber,   relatou que os candidatos a    American Board of Orthopaedic Surgery (ABOS)  operam com mais frequência as lesões Labrais que cirurgiões mais velhos, isso esta levando a resultados pobres e aumentou as taxas de complicações nas artroscopias de ombro nos Esta

Lesões comuns no joelho

Lesões do joelho comum  Anatomia e Função do joelho  Lesões do joelho comum  Tratamento de lesões no joelho  Nos Estados Unidos em 2003, os pacientes fizeram aproximadamente 19,4 milhões de visitas a consultórios ortopédicos por causa de problemas no joelho.  Foi a razão mais comum para visitar um cirurgião ortopédico. O joelho é uma articulação complexa, com muitos componentes, tornando-o vulnerável a uma variedade de lesões.  Muitas lesões no joelho podem ser tratados com sucesso sem cirurgia, enquanto outros necessitam de cirurgia para correção. Anatomia e Função do Joelho  O joelho é a maior articulação do corpo e também uma das mais facilmente feridas.  Ele é composto da extremidade inferior do fémur, que gira na extremidade superior da tíbia, o osso da região anterior do joelho é a patela ( rotula), que desliza em um sulco na extremidade do fémur ( troclea).  O joelho também contém grandes ligamentos, que ajudam no controle dos movimentos, ligando os ossos e

Prevalência da carencia de Vitamina D em mulheres com fratura de Punho

Um novo estudo mostrou que 44% das mulheres pós-menopausa com tratamento ortopédico devido a uma fratura de punho apresentaram deficiência  ou insuficiência de  vitamina D, os pesquisadores relataram aqui na American Academy of Orthopaedic Surgeons Reunião Anual de 2012 em São Francisco, California. Os níveis de vitamina D foram significativamente menores do que nos controles, informoram Hyun Gong S., MD, do Seongnam, e Cheol Song Ho, de Seul, Coréia. Os pesquisadores compararam 104 mulheres pós-menopausa com fratura de punho com 107 indivíduos controle pareados por idade com doenças dos tecidos moles, tais como tenossinovite e epicondilite lateral.  Eles mediram os níveis séricos de vitamina D (25-hidroxicolecalciferol, 25[OH] D3) e níveis de marcadores do metabolismo ósseo, incluindo os níveis de paratormônio, osteocalcina, C-telopéptido e N telopeptídeo na  urina .  "O nível médio de 25(OH) D3 foi significativamente menor no grupo com fratura do que no grupo controle

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Dr MARCOS BRITTO DA SILVA - Médico Ortopedista
Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, Brazil
- Médico Ortopedista Especialista em Traumatologia e Medicina Esportiva - Chefe do Serviço de Ortopedia e Traumatologia do Hospital Pró-Cardíaco - ex Presidente da SBOT RJ - Professor Convidado da Faculdade de Medicina da Universidade Federal do Rio de Janeiro - Membro Sociedade Brasileira de Medicina do Exercício e do Esporte - Médico do HUCFF-UFRJ, - International Member American Academy of Orthopaedic Surgeons - Membro da Câmara Técnica de Ortopedia e Traumatologia do CREMERJ, - Especialista em Cirurgia do Membro Superior pela Clinique Juvenet - Paris, - Professor da pós Graduação em Medicina do Instituto Carlos Chagas, - Professor Coordenador da Liga de Ortopedia e Medicina Esportiva dos alunos de Medicina da UFRJ, - Membro Titular da SBOT - ( Sociedade Brasileira de Ortopedia e Traumatologia), - Membro Titular da SBTO - ( Sociedade Brasileira de Trauma Ortopédico), - Mestre em Medicina pela Faculdade de Medicina da UFRJ - Internacional Member AO ALUMNI - Internacional Member: The Fédération Internationale de Médecine du Sport,(FIMS) - Membro do Comitê de ètica em Pesquisa HUCFF-UFRJ.

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