Bula do Cataflan

Nome genérico: diclofenaco

MARCAS: Voltaren, Cataflam, Voltaren-XR

CLASSE DE DROGAS E MECANISMO: O diclofenaco pertence a uma classe de medicamentos chamados anti-inflamatórios não esteróides (AINE) que são usados ​​para o tratamento da dor leve e moderada, febre e inflamação. Outros membros desta classe incluem o ibuprofeno (Motrin, Spidufen), indometacina (Indocic), nabumetona (Relafen), Naproxeno (Aleve) e vários outros. Os AINEs trabalham, reduzindo a produção de prostaglandinas, substâncias químicas que causam dor, febre e inflamação. Os AINEs bloqueam a enzima que faz prostaglandinas (ciclooxigenase), resultando em menor produção de prostaglandinas. Como conseqüência a inflamação, dor e febre são reduzidos. Uma vez que a resposta a diferentes AINE varia de paciente para paciente, não é incomum para um médico para tentar diferentes AINE para qualquer determinada condição. O diclofenaco é liberado para uso nos estados Unidos pelo  FDA desde julho de 1998.

apresentações mais comuns: Comprimidos (libertação lenta): 50 e 75 mg. Comprimidos (libertação imediata): 50 mg. Comprimidos (liberação prolongada): 100mg

ARMAZENAMENTO: O diclofenaco não deve ser armazenado com temperaturas menores  30 ° C  e devem ser protegidos da umidade.

PRESCRITO PARA: O diclofenaco é utilizado principalmente para o tratamento da inflamação e dor causada por doenças como a artrite reumatóide, osteoartrite e espondilite anquilosante. Também é eficaz no tratamento de inflamações dos tecidos moles devido à tendinite e bursite, e tratar a dismenorréia (cólica menstrual).

DOSAGEM: Diclofenaco devem ser tomados com alimentos para reduzir as complicações no estômago. A dose recomendada para a maioria das condições é de 100-200 mg por dia. Intervalos de dosagem depende da formulação de diclofenaco utilizado e da condição a ser tratada.

Interações medicamentosas: O diclofenaco, como outros AINEs está associado a várias interações suspeito ou provável que afetam a ação de outras drogas. Diclofenaco pode aumentar os níveis sanguíneos de lítio, reduzindo a excreção de lítio pelos rins. Aumento dos níveis de lítio pode levar à toxicidade do lítio. Diclofenaco pode reduzir a pressão sanguínea sob o efeito de medicamentos para pressão arterial. Isso pode ocorrer porque as prostaglandinas desempenham um papel na regulação da pressão arterial. Quando o diclofenaco é utilizado em combinação com antibióticos aminoglicosídeos [por exemplo, gentamicina (Garamicina)] os níveis sanguíneos do aminoglicosídeo podem aumentar, presumivelmente porque a eliminação dos aminoglicosídeos do corpo é reduzida. Isso pode levar a mais aminoglicosídeo relacionados com efeitos colaterais.

Indivíduos que tomam anticoagulantes orais ou anticoagulantes [por exemplo, warfarin (Coumadin)] deve evitar diclofenaco porque diclofenaco também afina o sangue, e o sangue afinamento excessivo pode levar a hemorragia.Combinando AINEs com metotrexato (antitumoral) pode reduzir a eliminação do metotrexato do corpo e resultar em efeitos secundários aumentou de metotrexato.GRAVIDEZ: Assim como outros AINEs, o diclofenaco é geralmente evitada durante a gravidez, pois pode afetar o sistema cardiovascular do feto.

Advertências - Cataflan

Sangramentos ou ulcerações/perfurações gastrintestinais podem ocorrer a qualquer momento durante o tratamento, com ou sem sintomas de advertência ou história prévia. Estes, em geral, apresentam conseqüências mais sérias em pacientes idosos. Nesses raros casos de sangramentos ou ulcerações/perfurações, o medicamento deve ser descontinuado. Assim como com outros agentes antiinflamatórios não-esteróides, reações alérgicas, incluindo-se reações anafiláticas e/ou anafilactóides, poderão também ocorrer em casos raros sem a prévia exposição ao fármaco.Assim como outros AINEs, Cataflan pode mascarar os sinais e sintomas de infecção por causa de suas propriedades farmacodinâmicas.

Precauções -

É imprescindível uma supervisão médica cuidadosa em pacientes portadores de sintomas indicativos de distúrbios gastrintestinais, com história que sugira ulceração gástrica ou intestinal, com colite ulcerativa ou com doença de Crohn, bem como em pacientes com distúrbios da função hepática.
Como com outros agentes antiinflamatórios não-esteróides, pode ocorrer elevação dos níveis de uma ou mais enzimas hepáticas com o uso de Cataflan. Durante tratamentos prolongados, é recomendável a monitorização da função hepática como medida de precaução. Na ocorrência de sinais ou sintomas indicativos do desenvolvimento de doença hepática ou de outras manifestações (por exemplo, eosinofilia, erupções), ou se testes anormais para a função hepática persistirem ou piorarem, o tratamento com Cataflan deverá ser descontinuado. Poderá ocorrer hepatite com ou sem sintomas prodrômicos. Deve-se ter cautela ao administrar Cataflan a pacientes portadores de porfiria hepática, uma vez que o medicamento pode desencadear uma crise.
Pela importância das prostaglandinas para a manutenção do fluxo sangüíneo renal, deve- se dar atenção especial a pacientes com deficiência das funções cardíaca ou renal, a pacientes idosos, a pacientes sob tratamento com diuréticos, e àqueles com depleção de volume extracelular de qualquer origem, como por exemplo nas condições de pré ou pós-operatório no caso de cirurgias de grande porte. Nesses casos, quando da utilização de Cataflan, é recomendável uma monitorização da função renal como medida de precaução. A descontinuação do tramento é seguida pela recuperação do estado de pré-tratamento.
Durante tratamento prolongado com Cataflan(como com outros agentes antiinflamatórios não- esteróides), recomenda-se monitorizar o hemograma.
Assim como outros AINEs, Cataflan pode temporariamente inibir a agregação plaquetária. Pacientes com deficiência de hemostasia devem ser cuidadosamente monitorizados.
Deve- se ter precaução especial com pacientes idosos debilitados ou com aqueles com baixo peso corpóreo, sendo particularmente recomendável a utilização da menor posologia eficaz.

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Dr MARCOS BRITTO DA SILVA - Médico Ortopedista
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- Médico Ortopedista Especialista em Traumatologia e Medicina Esportiva - Chefe do Serviço de Ortopedia e Traumatologia do Hospital Pró-Cardíaco - ex Presidente da SBOT RJ - Professor Convidado da Faculdade de Medicina da Universidade Federal do Rio de Janeiro - Membro Sociedade Brasileira de Medicina do Exercício e do Esporte - Médico do HUCFF-UFRJ, - International Member American Academy of Orthopaedic Surgeons - Membro da Câmara Técnica de Ortopedia e Traumatologia do CREMERJ, - Especialista em Cirurgia do Membro Superior pela Clinique Juvenet - Paris, - Professor da pós Graduação em Medicina do Instituto Carlos Chagas, - Professor Coordenador da Liga de Ortopedia e Medicina Esportiva dos alunos de Medicina da UFRJ, - Membro Titular da SBOT - ( Sociedade Brasileira de Ortopedia e Traumatologia), - Membro Titular da SBTO - ( Sociedade Brasileira de Trauma Ortopédico), - Mestre em Medicina pela Faculdade de Medicina da UFRJ - Internacional Member AO ALUMNI - Internacional Member: The Fédération Internationale de Médecine du Sport,(FIMS) - Membro do Comitê de ètica em Pesquisa HUCFF-UFRJ.

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